quinta-feira, janeiro 21, 2010

Londres e Amesterdão

Depois de algum tempo sem grandes aventuras... lá voltámos nós à carga :)

11 Jan, 2010 - Eram perto das 4:30h da manhã quando chegámos ao aeroporto do Porto para apanharmos o avião às 6:25h, rumo a Londres. Quando chegámos encontrámo-nos com a Carla e a Bruna que estão em Poznan connosco e com mais outro rapaz. Estávamos todos na fila para o check-in e só passado algum tempo de estarmos lá à espera é que nos disseram que como não tínhamos malas de porão era escusado estarmos ali à espera. Saímos então da zona do check-in e fomos para o 'raio-x'. Até aqui, tudo bem. O problema estava prestes a começar... Ao que tivemos que andar para encontrar a nossa porta de embarque, mais parecia que já era noutro aeroporto. Lá demos com a porta e sentámo-nos à espera que começassem a aceitar os bilhetes para o embarque. O tempo foi passando e não se via ninguém da Ryanair. Quando se fez luz e vimos alguém responsável por aquela zona, foi simplesmente para ir ao microfone avisar que o nosso voo tinha sido adiado para as 12h (espectacular!). Voltámos então para trás, para procurar um sítio melhor para passar o tempo. Depois de darmos umas voltas valentes dentro do aeroporto, eu e o Ruben decidimos ir à zona das 'chegadas' para ver se se passava alguma coisa. Com esta nossa ideia, nunca pensámos que estávamos a furar tudo que era sistema de segurança do aeroporto. Passo a contar: fomos até à zona do 'raio-x' e lá, como é óbvio não tem nenhum sítio para sair (a única maneira de sair da zona onde estávamos, era sair para a pista e depois entrar nas portas das 'chegadas'). Mas nós vimos a empregada da limpeza a sair por uma porta de acesso restrito e fomos atrás dela. A empregada, do nada, desapareceu e nós ficámos naquela zona sem saída, ou voltávamos a fazer o 'raio-x' e voltávamos para onde estávamos, ou encontrávamos uma porta para sair dali. Até encontrámos a porta, mas a porta só abria pelo outro lado, e por sorte, uma hospedeira de bordo ia a entrar por aquela porta e nós aproveitámos para sair (quando mais tarde tentámos fazer o mesmo, a polícia topou-nos e não nos deixou sair). Mas está provado que uns amadores como nós conseguem furar a segurança! haha.
O tempo foi passando com uma soneca aqui e outra acolá e às 10:40h fomos para a mesma porta esperar pela hora de embarque, já lá estava mais gente desta vez. O tempo continuava a passar sem se ver alguém da Ryanair mais uma vez. Já era meio-dia e nada. Um dos homens que estava na fila decidiu pegar no telefone da companhia e telefonar. Apareceu logo a polícia, e mais tarde os responsáveis da Ryanair. O ambiente começou a ficar pesado, e os responsáveis da Ryanair só souberam informar que o voo estava novamente adiado para as 17h. Como 'recompensa' deram um vale de 5€ para irmos almoçar (como se desse para alguma coisa! haha). Fomos então almoçar e por lá ficámos a dormir e a ver as notícias até à hora de embarque.
Às 15h voltámos para a porta de embarque, já sem grandes esperanças. Desta vez, era mesmo para embarcar! haha. A viagem foi tranquila até Londres, e quando chegámos lá, lá nos aconteceu outra. Tivemos mais uns 10 minutos dentro do avião do que era o suposto, porque simplesmente não havia ninguém no aeroporto para nos abrir a porta! (cheios de sorte!)
Lá conseguimos sair do avião, e já dentro do aeroporto fomos procurar pelos autocarros para irmos para o centro de Londres. A partir daqui ficámos os 3 sozinhos, e os outros 3 ficaram no aeroporto a passar a noite, porque na manhã seguinte iam para Poznan.
Andámos mais de 1:30h autocarro para chegarmos ao centro de Londres. No aeroporto tínhamos perguntado em que 'paragem' tínhamos que sair, e eles disseram-nos 'Baker Street'. Ainda bem que havia duas 'Baker Street' e que nós só nos apercebemos dentro do autocarro. Decidimos sair na primeira delas, e já estávamos com as mochilas às costas quando eu perguntei ao motorista como é que podíamos chegar ao sítio que queríamos e ele disse para voltarmos a entrar e sair só na próxima (ahah). Saímos então na 2ª 'Baker Street' e depois fomos atrás das indicações do GPS. Depois de 15, 20 minutos a andar, demos com a rua do nosso Hostel.
Antes de chegarmos ao nosso Hostel, passámos por um com um nome muito parecido e que até pensávamos que era o nosso. Este tinha uma placa de trânsito à porta, com uma seta para a entrada a dizer: 'Diversion' (que medo! hahah). Andámos até ao final da rua e demos com o nosso hostel 'Smart Hyde Park'. A primeira impressão que tivemos do hostel não foi muito má, era só gente de garrafa na mão haha! Fizemos o check-in e fomos para os quartos, pelo caminho passámos na sala de convívio e estavam umas mulheres a dizer: 'arriba, abajo, al sexo y al dentro'. Muita loucura por aqueles lados! Chegámos então ao nosso quarto e quando abrimos a porta, demos de cara com o 'avô cantigas' (ahah). Aquele quarto era para 16 pessoas, e estavam lá 13 a contar connosco. O aquecimento daquilo era um aquecedor ao meio do quarto no máximo (deve ser o aquecimento 'central' haha). Fomos então descansar.



12 Jan, 2010 - Fui o primeiro a levantar-me e saí do quarto para ir tomar banho. Quando voltei ao quarto tentei abrir a porta que tinha deixado encostada, porque não tinha o cartão para a abrir (o Smile é que os tinha guardado), e a porta já estava fechada. Tentei então telefonar para o Smile e para o Ruben (um estava sem bateria e o outro tinha-o desligado). Bem, fiquei à espera que daquelas 12 pessoas alguém se lembrasse de abrir a porta, até que o 'avô cantigas' saiu da casa de banho e me abriu a porta (ahaha).
Entretanto arranjámo-nos e fomos tomar o pequeno-almoço e fazer o check-out. Mesmo em frente ao hostel havia um jardim. Fomos então para o jardim para começar ali a nossa 'descoberta' de Londres. O jardim era o 'Hyde Park'. O que é certo é que andámos mais de 30 minutos a pé, e ainda estávamos dentro do jardim, aquilo não tinha fim.



Quando chegámos ao fim do jardim começámos a ir em direcção ao 'Buckingham Palace'.



Pelo caminho até ao 'Buckingham' já levávamos a ideia que em Londres, carros como Porche's, Bentley's, BMW's, Jaguar's, etc etc, eram carros normais! Mas depois do 'Buckingham Palace' ficámos a saber que não só aqueles carros eram normais por ali, como eram também os brasileiros e portugueses. Em todo lado, mesmo em todo lado, haviam brasileiros e portugueses! Continuámos a nossa visita a pé por Londres: Big Ben (um simples relógio ao alto! haha)



London Eye (a tal roda gigante!)



Tower Bridge (a famosa ponte que levanta haha).



Depois de termos feito 15km a pé, desde o nosso hostel até à 'Tower Bridge', sentámo-nos para pensarmos o que íamos fazer a seguir porque tínhamos que ir apanhar o autocarro para o aeroporto na mesma zona onde tínhamos ficado no dia anterior. Decidimos então voltar tudo para trás, mas por outras ruas desta vez. A meio do caminho parámos num café para beber alguma coisa quente, porque além do cansaço o frio também já era bastante.
Andámos então mais uns 10km para trás, e estávamos na zona que tínhamos que apanhar o autocarro, só que não sabíamos ao certo onde tínhamos que apanhar, porque apareciam 3 nomes de Ruas, e não dávamos com a paragem nem por nada. Ao fim de algum tempo e de corrermos as ruas todas, demos com a paragem do autocarro. Tínhamos chegado a 1min de pudermos apanhar o autocarro. Começámos a ver o autocarro e...e o caralh* não parou! (ahahaha!). Passou sempre sem parar! Pensámos que nos tínhamos enganado na paragem. Fui então perguntar a um homem que lá estava se aquela era a paragem do autocarro, e ele disse que sim que já devia estar para passar. Eu disse-lhe que ele tinha acabado de passar e o homem disse que tínhamos que fazer sinal para ele parar! (BINGO!) 20 minutos depois veio o outro, e desta vez, ele não viu só 1 sinal... mas 3 sinais (eu, o Ruben e o Smile! haha). Entrámos e fomos a dormir até ao aeroporto.
Chegámos ao aeroporto e procurámos logo uns bancos para os 3, porque nós íamos lá passar a noite para no dia seguinte apanhar de manhã o voo para Eindhoven. Ficámos nos bancos mesmo em frente à zona das 'chegadas'. Naquela zona vê-se um pouco de tudo, mas o melhor, foi um homem à espera de alguém com um ramo de rosas, que nunca mais chegava, e quando chegou ele deu-lhe o ramo e ela simplesmente não deu grande importância. O homem que esteve ali nervoso uma eternidade, levou uma facada daquelas! (ahaha, adoro a zona das 'chegadas')! Nos mesmos bancos que nós, estavam lá uns poucos chineses/indianos que não se calavam, até que se começaram a deitar e a calar. Depois que eles se calaram, também nós nos deitámos e adormecemos lá nos bancos. Mas antes tinha ido com o Ruben dar uma volta ao aeroporto a ver se se encontrava um lugar melhor para dormir. Nem nos podíamos queixar, grande parte das pessoas estavam a dormir no chão (ahah), o aeroporto estava cheio de gente a dormir não havia nem mais um banco para nos esticarmos.

13 Jan, 2010 - Outra vez com um voo às 6:55h foi só acordar, e ir fazer o 'raio-x' e esperar pelo número da porta de embarque. Entrámos no avião, e eles lá tiveram a fazer aquelas demonstrações XPTO's e o avião começou a levantar. Quando o avião estabilizou e as luzes dos cintos se apagaram, pus-me a descansar e a ouvir música. Quando ia na quinta música e já mesmo a adormecer, a hospedeira abana-me a dizer para desligar o Mp3 e eu sem perceber o que se estava a passar. Era simples, já estávamos a chegar, a viagem demorou menos de 1h! (ahah). O Smile só acordou com a aterragem (a cama mexeu-se haha!). Chegamos então a Eindhoven e estava um frio de rachar e neve por todo lado. Queríamos então ir para Amesterdão e fomos à procura dos bilhetes do autocarro, mas quando vimos o preço desistimos logo da ideia. Depois de algum tempo a conversar decidimos alugar um carro para irmos de Eindhoven para Amesterdão. Estava um casal à nossa frente na fila dos alugueres, e depois de eles serem atendidos e de levarem as chaves do carro, nós chegámo-nos à frente para saber os preços, etc etc... a resposta foi simples: acabei de alugar o último carro! (ena, que sorte! haha). Lá tivemos nós que ir de autocarro. Desta vez os cromos não eram chineses ou indianos, mas era uma trupe de italianos que não se calavam.
Chegámos a Amesterdão e começámos logo à procura do nosso hostel. Depois de um ou outro erro de coordenadas, já estávamos a ir na direcção certa. Fomos dar à rua do nosso hostel através de um beco, e quando demos com a rua, olhámos para o lado esquerdo e a primeira coisa que vimos foi a entrada de uma porta a dizer: 'CINEMA GAY'. Comecei logo a ver a nossa vida a andar para trás (ahaha). Olhámos para o outro lado, e havia um Irish Pub com o nome do nosso hostel 'Durty Nelly's'. Chegámo-nos mais perto para ver o que realmente era, e concluímos que aquilo era o nosso hostel. A entrada era por um Irish Pub (ahah). Entrámos e eles mandaram-nos para a zona da recepção do hostel e mandaram-nos esperar por um Alex. Entretanto chegaram mais uns hóspedes para fazer o check-in (um casal de turcos!). Passado algum tempo aparece o Alex (o recepcionista, brasileiro!). Aconselhou-nos o que devíamos ver em Amesterdão e nós fomos para o quarto. Desta vez o quarto era só para 8 pessoas.



Deitámo-nos então até às 16h.
Saímos então do hostel e fomos conhecer ali a zona (mesmo ao lado no nosso hostel, tinha uma casa de meninas, com table dances, varões...etc etc! boa vizinhança haha).



Em Amesterdão existem mais bicicletas que pessoas.



A primeira coisa que fomos ver em Amesterdão foi o 'Sex Museum'.



Depois de darmos umas voltas pelos pontos mais importantes ali perto que ele tinha falado (Madamme Tussaud, Museu da Tortura, Museu da Marijuana...) fomos até à 'Red Light'.



MAS O QUE É ISTO? (acho que foi este o pensamento do primeiro impacto!). Qualquer rua em que andávamos, tinha sempre alguma a bater na janela a chamar, todas metidas numa 'gaiola' com luzes neon vermelhas. E as que não estavam a bater à janela era sinal que estavam ocupadas e portanto, tinham a bela da cortina vermelha a 'fechar' a gaiola! Ali sim, via-se de tudo, desde homens a sair ainda com as calças na mão, homens a sair da 'gaiola' com um andar esquisito, como se tivesse sido ele o violado. Ficámos também com a ideia que elas não são muito poliglotas, só sabem dizer 'fifty' ou múltiplos (consoante o número de clientes ao mesmo tempo haha).
Depois de umas voltinhas pelas ruas, fomos até um 'Coffee Shop' comer os famosos 'Space Cakes'. O que é certo é que nos conseguiram chular 4,5€ por cada queque de CHOCOLATE! (sim, porque não devia ter mais nada!).



Depois de comermos os 'Space Cakes' e antes de irmos dormir, ainda fomos dar uma última voltinha na 'Red Light'. Durante a noite, o rapaz que dormia na cama que ficava debaixo da cama do Ruben chegou e ligou o aquecimento no máximo. A meio da noite, acordámos todos cheios de calor, nem se respirava dentro do quarto.

14 Jan, 2010 - Acordámos e fomos tomar o pequeno-almoço. Ao nosso lado estavam 6 brasileiros que estavam hospedados no nosso hostel (estão em todo lado!). Fomos então conhecer o resto de Amesterdão (Casa da Anne Frank, Museu do Van Gogh...)



e depois começámos a procurar pelos souvenir's. Depois disso fomos dormir eram 16h e só acordámos às 21h para ir jantar. Mais uma vez, caímos no erro de ir procurar um sítio diferente do McDonalds para comer. É sempre tempo perdido, porque fomos lá parar outra vez! (ahah). Depois de jantar, fomos fazer a nossa ronda pela 'Red Light', o que se confirma que não há muito 'stock' porque as raparigas na maioria eram as mesmas, embora houvesse para todos os gostos e feitios! (ahaha). Assim como em Londres 'tropeçávamos' em grandes carros, em brasileiros e portugueses... em Amesterdão isso era substituído pelas meninas nas janelas e pelo cheiro a marijuana nas ruas. Fomos então dormir a seguir ao nosso passeio pela 'Red Light'. A meio da noite, o mesmo rapaz entrou em acção, mas desta vez foi diferente: começou a ressonar! Aquilo nem era bem ressonar, já era mais do que isso! Conseguiu acordar toda gente que estava no quarto. Primeiro foi um dos estrangeiros que lá estava, levantou-se acendeu as luzes e fez barulho a ver se ele se calava, e ele nada. A seguir o Smile levantou-se e depois de abrir a porta, fechou-a a fazer barulho e ele nada. O Ruben só perguntava: como é que se cala um animal destes? (é que não tinha outro nome!) Nem com os phones do Mp3 o deixávamos de ouvir. Entretanto o rapaz lá acordou e saiu mais cedo, e nós conseguimos adormecer.

15 Jan, 2010 - Antes do check-out, tomámos o pequeno-almoço (e desta vez já lá estavam mais 3 portuguesas). Fomos então fazer as últimas compras e ver se o turno da manhã na 'Red Light' também valia a pena, e às 12:15h apanhámos o autocarro para Eindhoven. Chegámos ao aeroporto de Eindhoven às 14h para apanhar o voo das 21:35h (a bela da seca!). Depois daquele tempo todo de espera, às 19:35h fomos para o 'raio-x' e os seguranças cismaram com o Smile e revistaram-no umas poucas vezes (ahah). Depois de passarmos pelo 'raio-x', queríamos comer qualquer coisa e deixámos as mochilas nos bancos e fomos procurar alguma coisa para comer. Passados uns segundos de termos deixado as mochilas ouvimos uma hospedeira da Ryanair toda histérica aos berros a chamar por nós! A cachopa estava com medo que fossem bombas, a cara dela de pânico foi uma risota (hahaha!) Lá fiquei eu a tomar conta das 'bombas' enquanto eles foram comer e depois fui eu.
A hora de embarque chegou, e a partir daí reparei logo que aquilo era um voo constituído maioritariamente por portugueses. Eu explico porquê: razão nº 1 - estão a ver uma fila enorme do lado direito da porta de embarque? e agora vejam a fila do lado esquerdo com 4 pessoas! O que é que é típico dos portugueses? É claro, vão para a fila com 4 pessoas porque os outros são uns burros e estão na fila, pena é que aquela fila da esquerda é para prioritários e depois quando se chega a vez de mostrar o bilhete 'não-prioritário', têm que ir para o final da fila da direita. E qual é a reacção dos portugueses? Começam a mandar vir, óbvio! E vão a rezar até ao final da fila e por lá ficam a rezar ainda por uns tempos; razão nº 2 - depois de passarmos a porta de embarque ficamos todos numa zona que vai dar acesso ao avião. Óptima oportunidade de voltar ao lugar onde alguns já estiveram, ou seja, lá vêm os mesmos portugueses a passar à frente de toda gente, como se ninguém reparasse. E quando a porta abre? Será que somos civilizados e vamos ordeiramente até ao avião? Errado! Todos se atropelam uns aos outros, porque o avião se cair há lugares melhores que outros com certeza! (ahaha); razão nº 3 - num voo normal, o tempo de entrar no avião, por a mala e sentar é curto. Mas num voo de portugueses é assim que se faz: sobem-se as escadas, e o bilhete já está guardado na carteira e tem que se apresentar à entrada do avião, ou seja, tem que se ir procurar o bilhete ainda; depois entrasse no avião e tem que se parar em todos os lugares a ver se servem ou não (mesmo sendo todos iguais), depois de se parar em meia dúzia de lugares, escolhesse um; depois de se escolher o lugar, põe-se a mala no banco, tira-se a roupa, conversa-se um bocadinho (isto tudo ainda no corredor, ou seja, mais ninguém passa), só depois é que se decidem a pôr a mala para cima para os compartimentos, e lá se sentam. Com isto tudo, um voo cheio de portugueses, demora muito mais a 'preparar' para levantar que outro qualquer (ahaha)!
Pela primeira vez, calhou-nos um hospedeiro de bordo português. Bem, o homem de 5 em 5 minutos ia para o microfone dizer qualquer coisa. Ele tinha mais jeito para vendedor do que para hospedeiro: 'hoje e só hoje, eu estou a oferecer mais 10% de desconto em produtos que apareçam na nossa revista, como perfumes, etc etc...'. Além desse português, também havia uma hospedeira portuguesa, que uma das vezes que pegou no microfone, não parava de se rir (provavelmente, teve hospedada em Amesterdão antes de embarcar haha).
Estávamos então a chegar já ao Porto, e o sinal dos cintos acendeu. A partir daí a viagem é que se tornou complicada. Andámos tempos e tempos na 'zona das nuvens' e não se via nada. Depois de passar aquela zona, começámos o processo de aterragem... ainda estávamos bem lá no alto, e o avião não estabilizava nem por nada, o vento estava muito forte. Continuávamos a descer e à medida que descíamos o avião abanava mais e não se ouvia um 'piu' dentro do avião. Por momentos ainda pensei que íamos aterrar na A29, da maneira que aquilo ia... mas lá conseguimos aterrar em condições.
Para terminar, o hospedeiro português, foi ao microfone mandar a piadinha (visto que ainda estava tudo meio assustado): Senhoras e senhores chegámos ao Porto com 30 minutos de antecedência, coisa que nem um concorde seria capaz de fazer! (ah ah ah, que piadinha, depois daquela aterragem!!).
Saímos do avião, e voltamos a casa.

Agora para dia 1, esperam-nos mais uma ou outra aventura em Barcelona :)

4 comentários:

  1. Podiam ter-me levado convosco!
    Feios! Não gosto mais de vocês!

    Clara *

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  2. Opá juro que mandei umas valentes gargalhadas ao ler isto, mas continuo a achar que o artigo da ida a Oslo é o mais humoristico haha!

    Falta um mes para eu ir para Lodz! TÁ QUASE QUASEEE!

    PS: Que docs é que precisaram levar?tipo cartão internacional de saude, bi,passaporte (embora n seja preciso pra polonia, mas pode dar jeito para ir a russia), mais?!

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  3. heyas epah quanto pagaram para ir de autocarro de eindhoven para amesterdão em outubro vou la e queria saber os preços, hehehe grandes viagens as vossas

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  4. Gostei de ler a vossa road trip... faz-me lembrar quando fiz a minha descoberta à europa.... meus ricos 20 anos jejeje

    Boa sorte e continuem!

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