sexta-feira, novembro 13, 2009

Trapalhadas entre Oslo e Praga

-> mais uma semana que passou sem fazermos nenhum, e com a agravante que tivemos que desistir de 3 cadeiras (que só por acaso eram as que tínhamos trabalhos marcados).
para aproveitarmos o fim de semana e os feriados do dia 10 e 11, marcamos uma viagem até Oslo, e outra para Praga (para começar, da melhor maneira, na altura da marcação das viagens, o Luis conseguiu minar de tal maneira o sistema informático que a Nicollini já tinha 3 viagens Poznan - Oslo, o costume! Depois lá se conseguiu repor os bilhetes)

07 Novembro, 2009 - a viagem começou como todos queríamos: perdemos o metro por segundos. O que vale é que tínhamos saído com algum tempo e deu para apanhar o seguinte (excepto o Tiago, que como o Luís, é uma menina! haha). Depois da viagem de metro, saímos para pudermos apanhar o autocarro para o aeroporto. Em poucos minutos o autocarro veio, e no meio de tantas hipóteses (77, 59 ou L), fomos no nº77 - cagada! O 77 dava a volta toda aos subúrbios antes de chegar ao aeroporto. Lá serviu aquela viagem para ficarmos a conhecer um pouco mais de Poznan. Íamos nós a falar como de costume, alto e sem medo que alguém percebesse, até que uma velhota se levanta e diz que é naquela paragem que temos que sair. Bem que nos podia ter enganado que nós tínhamos caído que nem uns patinhos, mas por acaso até estava certa a senhora. O que é certo, é que o nosso autocarro demorou tanto na volta, que quando chegamos ao aeroporto, já lá estava o Tiago (tinha ido no L) à nossa procura. Fomos em direcção ao check-in, e a típica pergunta: 'os bilhetes?'. A Nicollini vira-se para o Luis: 'os bilhetes?', o Luis vira-se para a Nicollini: 'os bilhetes?'. Não havia bilhetes! (ahaha) O Luis e a Nicollini largam as mochilas, começam a andar às voltas que nem baratas tontas, sem saber o q fazer. Os bilhetes tinham ficado na paragem do autocarro, antes de entrarmos no 77 (ahah). E melhor, eles estavam para ficar em terra, mas eles também tinham lá o bilhete do Tiago, ou seja, era um 3 em 1. Lá foram até ao balcão e bastava ter o B.I., foi a sorte deles. Passamos então lá naqueles truques todos dos raios-x e dos detectores de metais e fomos comprar mantimentos porque já sabíamos que em Oslo ia-nos sair caro.
Entretanto já estávamos a levantar em direcção a Oslo e passado pouco mais que 1h já estávamos a aterrar. Querem saber a melhor? O suposto aeroporto de Oslo para onde marcamos viagem, não era em Oslo, mas sim em Sandefjord (a 120km de Oslo!). Começava da melhor maneira a estadia em 'Oslo'. Não tínhamos reservado nenhum sítio para dormir, pelo que decidimos ir ao 'CouchSurfing' e procurar ajuda. Mas como sempre, não tivemos sorte nenhuma, ninguém nos deu abrigo em Oslo. Ao contrário de nós, o Tiago já tinha arranjado um 'Couch' e escreveu num papel 'OSLO' e meteu-se a caminho a pedir boleia (a sorte dele é que ele tem uma 'estrelinha' sempre com ele!). O Luis e a Nicollini já estavam a preparar-se para dormir ali pelo aeroporto e nós os 3 (eu, Ruben e Smile), do nada, decidimos escrever num papel 'OSLO' e ir pedir boleia também (ahaha).



Eram 19.45h mais ou menos, quando saímos do aeroporto. De GPS na mão, lá fomos nós à procura de uma alma caridosa que nos ajudasse a fazer aqueles 120km para irmos conhecer Oslo. Ahh, isto tudo porque Oslo, é só a cidade europeia mais cara!! Logo, tínhamos que ser poupadinhos que estamos em crise (ahah). Pois bem, começámos a nossa longa caminhada, sem saber o que nos esperava. Sempre que alguém passava lá nos púnhamos os 3 a pedir boleia e nada (nem os Taxis paravam!!). Ao fim de 4km a pé, estávamos na entrada da auto-estrada, a partir dali não podíamos ir mais (eram 20.35h quando lá chegámos). Ainda na esperança que algum camionista nos desse boleia, não desistimos. Até que um rapaz começa a parar à nossa beira, e quase nem demos tempo de ele dizer nada, já estávamos os 3 dentro do carro (ahah). Perguntei-lhe para onde é que ele ia, se ia para Oslo, e ele disse que sim, que nos deixava lá perto. MENTIRA! Passado 15km, encostou o carro e disse que nos ia deixar ali, que era para ali que ele ia - Tonsberg. Pronto, agradecemos a ajuda (ou não!, porque agora, nem para trás, nem para a frente!) e voltámos à carga: papelinho e dedo no ar. Mas, a sorte era pouca, o sítio onde ele nos tinha deixado era uma aldeia, não passavam muitos carros por ali, ou seja, já estávamos a ver a nossa vida literalmente a andar para trás. Falar em andar para trás, ao fim de algum tempo ao frio decidimos procurar uma estação de comboios lá na aldeia para dormir, já que a sorte não estava (como sempre!) do nosso lado. Ao irmos em direcção à aldeia, continuamos a pedir boleia, até que, do nada, e ao fim de quase 2km a pé, parou mais um carro. Começámos a correr para entrarmos, e quando abrem a porta eu só pensei: 'uoouuu! é com estes que vamos?'. Bem, o que é certo é que o passageiro, que foi o que eu vi, tinha o pior dos aspectos (ahah). Mas mesmo assim, entrámos e lá fomos nós. Eles disseram que iam para perto de Oslo, e que estavam a vir de umas obras. O que ia a conduzir era romeno, e o outro era francês (que luxo! haha). Mal entrámos, uma das primeiras perguntas foi: têm dinheiro? (ahaha) é claro que dissemos que não (ahah!). Ora bem, já íamos nós descansadinhos no carro, e todos ao paleio, até que começo a ver umas luzes azuis atrás de nós, e eu a pensar que era uma ambulância que ia passar... asneira! Era mesmo a polícia a mandar-nos encostar! (Sim, porque ele vinha sempre a 150km/h numa estrada com máximo de 90km/h) Quando ele encostou, começámos todos (incluindo o francês e o romeno) a pôr os cintos, porque ninguém trazia. A polícia veio lá, pediu-lhe uns documentos quaisquer, e ele não encontrava (é claro, que já se estava mesmo a ver que o carro era roubado! haha). Lá encontrou e deu-lhe o documento. A mulher polícia abre a porta de trás para ver se tínhamos os cintos, e nós já a puxar dos B.I.'s a pensar que ela nos estava a pedir a identificação. O que é certo, é que o único que tinha conseguido por o cinto foi o Smile. O Ruben, que ia ao meu lado ia a segurar no cinto com uma das mãos e eu, que ia ao meio, não conseguia chegar ao meu cinto, mas ela quando me pediu para ver o cinto, eu mostrei o da bolsa da eastpack que levava à cinta, e ela lá pensou que era o cinto (ahah!). Enquanto a mulher polícia foi com os documentos até a carrinha, o romeno disse que ele estava prestes a apanhar uma multa entre 600€ a 1000€ (já ia sobrar para nós portanto!). A mulher voltou, e apenas disse para ele ter cuidado dali para a frente. Ele suspirou de alívio, e arrancou logo a seguir. Ele depois lá nos contou o porquê de estar tão contente: 'Vocês nem sabem a sorte que tive agora. Ela disse que não encontrou nada no «cadastro», mas eu já tinha duas multas por excesso de velocidade, uma por excesso de álcool, que fiquei 8 meses sem carta e paguei 2500€. Só que entretanto perdi os documentos, e agora tenho novos, e pelos vistos não acusou nada da carta antiga. Vocês são a minha sorte!' (ahah), só aí nos tínhamos apercebido no filme em que nos tínhamos metido mais uma vez! Mais à frente, estava mais uma carrinha da polícia, e o romeno vira-se para trás: 'Mau! Vocês devem ser terroristas, porque eles andam à procura de alguma coisa!' (ahah!). Andámos quase 1h de carro, e ele lá nos deixou a 16km de Oslo, numa estação de autocarros. Metemo-nos na fila para entrarmos no autocarro que tinha como destino 'Oslo' e enquanto esperávamos eu virei-me para trás e perguntei à rapariga quanto é que custava. Entre os 3 ia ficar 20€! Já estávamos a chegar ao motorista para comprar os bilhetes e dissemos para nós: se chegámos até aqui sem gastar nenhum, vamos até Oslo sem gastar nenhum! Saímos do autocarro e lá foram eles, papelinho na mão e GPS. Pensámos nós que se tínhamos conseguido fazer 100km à boleia, conseguíamos fazer os 16km que faltavam. Enquanto não passava ninguém, nós lá íamos andando pela estrada fora (passámos por bairros fantásticos, em que percebemos porque é que Oslo é a cidade mais cara mas também a mais segura da Europa). Pelo nosso caminho encontrávamos às vezes placas a indicar Oslo noutra direcção, mas como o GPS nos dava outra, nós seguíamos sempre o GPS (lá andámos nós por atalhos manhosos!). O tempo foi passando e a boleia não aparecia, e nós já a somar km nas pernas. Telefonamos ao Tiago e já estava ele, em casa da amiga, numa alta festa com franceses e colombianas. Para nossa sorte, não havia boleia para ninguém e começou a chover. Já estávamos cansados e cheios de fome, e o Ruben pelo caminho encontrou uma espécie de castanha, e meteu-a à boca (ainda hoje diz mal dessa suposta castanha, porque ficou com a língua a saber àquilo!).
Ao fim de mais de 3h30min a caminhar, estávamos em Oslo! (tínhamos acabado de fazer mais 16km, a somar aos outros 6km que já tínhamos feito logo no ínicio). Depois de termos saído à mais de 7horas de Torp, eram quase 4h da manhã e o centro de Oslo à pinha. Para mim, Oslo, vou recordar como a capital das 'loiras de mini-saia', eram todas! Toda gente estava na festa, toda gente estava bêbada, fossem miúdos, fossem mais velhos, havia para todas as idades. A polícia estava em todos os cantos! A verdadeira da confusão! A primeira imagem foi logo, uma rapariga aflitinha, com certeza, em pleno jardim central, arregaça a mini-saia e bota que tem. A segunda imagem, foi um polícia a correr atrás de um rapaz e a levá-lo detido, depois de lhe pregar uma placagem. A verdadeira da LOUCURA! 3ª imagem, uma rapariga que só se mantinha em pé, porque três rapazes a estavam a segurar, e ela com a mini-saia quase no umbigo.
O povo começava a recolher, e nós também precisávamos de recolher para algum lado, tentámos tudo que era portas de apartamentos (para ver se alguém se tinha esquecido da porta aberta). Mas a sorte não nos acompanhava mesmo! Lá demos umas poucas voltas pela cidade à procura de um abrigozinho, e nada! Quando eu e o Smile já nos estávamos a ajeitar para ficarmos numa paragem de autocarro, o Ruben disse que tinha visto um sítio melhor. Lá fomos nós dormir (ou tentar!) numas escadas que davam acesso a umas lojas, mas era a o único sítio mais escondido que por ali havia. Deitámo-nos por lá e num instante ficámos cheios de frio, e quando ouvimos uns passos a vir de cima, decidimos ir procurar outro sítio (ainda aguentámos quase 1h lá). Fomos então para a estação do metro, deitámo-nos por lá, e por lá ficámos até às 7.30h da manhã, quando o segurança nos veio acordar e dizer que não podíamos estar ali a dormir.



Foi a nossa experiência máxima como mendigos (ahah!).

08 Novembro, 09 - Das 7.30h até ás 9h ficámos pelo metro a ver quem passava, e às 9h saímos para ir conhecer Oslo.
Em cerca de 2h e pouco, vimos o que aparecia no mapa como importante e fomos tratar de comer qualquer coisa.



Bem, o mais baratinho ainda era o McDonalds - pouco mais de 10€ um menu normal. Depois de comer comprámos os bilhetes para voltarmos para Torp - Sandefjord (aeroporto). O Tiago disse que ia apostar em ir de novo à boleia, e ficou por Oslo. Aconteceu-lhe quase o mesmo que a nós: a primeira boleia 'enganou-o' e levou-o só por 20km. Aí teve que sair e pedir boleia outra vez, até que apareceu a polícia. Perguntou-lhe o que é que ele estava ali a fazer e ele lá se explicou (e a pensar que eles lhe iam dar boleia!) mas não, só queriam ver a identificação. Mais tarde, lá arranjou boleia para o aeroporto, com um rapaz que vivia do andebol.
Passámos a tarde toda no aeroporto até ao voo que era às 20.25h. A passagem no detector de metais e no raio-x, desta vez, foi bem atribulada. O Smile, trazia água (lá ficou a água em terra) e a Nicollini trazia uns chocolates (mas puderam seguir viagem). O Luis, conseguiu ser apanhado. Tanto quis esconder uma pomada XPTO, que o detector de metais apitava sempre que ele passava. Ele bem tentou disfarçar a dizer que era das calças, mas ele tinha era uma pomada escondida nos boxer's (ahaha! Só ele!!) O segurança lá foi um porreiro e disse para ele não voltar a fazer daquilo (mas para mim, eu acho que ele fez de propósito para ser apalpado pelos seguranças! haha!).



Para continuar naquela onda das boas noticias, o comandante do avião, minutos depois de ter descolado, estava a informar-nos via 'rádio' que se tinha enganado na trajectória, mas que já tinha encontrado a trajectória correcta!
Chegámos ao aeroporto de Praga e apanhámos um autocarro (de borla, porque já estamos habituados) que nos levou até ao metro, e do metro fomos até à estação mais próxima do nosso hostel. Pelo caminho deixámos o Tiago no aeroporto, que através do 'CouchSurfing' arranjou casota, e o Luis e a Nicollini foram para um hostel diferente. Saímos então na nossa estação e de novo com o GPS na mão e à chuva, fomos à procura do nosso hostel. Já perto da rua do nosso hostel, abrigámo-nos num sítio, mas rapidamente fomos corridos dali, aquele sítio era de uma 'menina'. Chegou lá, e mandou-me com a carteira para sair dali (Praga, é conhecida como a capital porno!).
Encontrámos então o nosso hostel: Crib 15 (mais parecia um bordel, por fora). Entramos e o recepcionista era um bicha do pior, tinha os tiques todos! Lá tivemos que deixar mais 125cz (5€, nem sabemos bem porquê, mas pronto, as gorjetas tinham que aparecer!). Enquanto fazíamos o check-in, ouvimos dois estrondos que vinham do lado da porta, espreitámos, e eram 4 indianos. Um deles, estava todo bêbado estatelado no chão do hostel, o outro, também todo carregadinho a tentar levantá-lo, ia caindo também. Lá o conseguiram por de pé. O último a fechar a porta, era um autêntico Bin Laden, cheio de barba, só se viam os olhos (começámos logo a pensar que, mais uma vez, tínhamos acertado em cheio!). Pousámos as malas no quarto e vimos que já lá estava alguém, um americano (pelo menos, a mochila dele estava lá!).
Saímos para irmos comer qualquer coisa, e assustámo-nos com a noite de Praga. Era só indianos nas ruas, e os pretos eram carraças autênticas atrás de nós para nos levar para os Cabarets:



(só que nós ainda tínhamos a outra aventura em Cracóvia bem presente, pelo que não arriscámos haha). Fomos ao KFC comer e voltámos para o hostel.

09 Novembro, 2009 - Acordámos, e já havia mais uma mala no quarto, mas nem sinal do americano. Fomos até ao supermercado e de novo, mais uma gorjeta: comprámos pão que era tão estaladiço que nem dava para abrir para meter o queijo, e o queijo, estava tão fatiado que mais parecia uma bola de queijo limiano.
Depois do pequeno-almoço e almoço (tudo na mesma refeição - pão com queijo!), fomos à descoberta de Praga. Por várias vezes nos tentaram vender droga (marijuana, ax, cocaína...).





Eram 4h da tarde, e já estava de noite, o que nos obrigou a parar a visita, mas mesmo assim já tínhamos conhecido metade de Praga. Fomos então dormir um bocadinho para fazer tempo para a hora de jantar, e quando a fome apertou fomos comer uma pizza.



No final do jantar, mal nos levantámos, os empregados foram logo a correr à mesa à espera da famosa gorjeta, mas desta vez não deixámos nada (normalmente deixamos 1cent, mas a crise está a chegar aos nossos bolsos! haha).
Chegámos ao quarto e a dona da segunda mala ja lá estava a dormir, uma mexicana (que ressonou que se consolou!). O americano, ainda não tinha dado sinais de vida!

10 Novembro, 2009 - Depois de acordar e de comer qualquer coisa pelo McDonalds, fomos nós à descoberta do resto de Praga.



Chegámos ao Castelo, e lá, vimos o monumento a quem as pessoas mais tiravam fotografias:



No Castelo, a paisagem era assim:



Depois de um jantarzinho no sítio do costume (McDonalds!), lá nos conseguimos perder à procura de um bar que o Tiago dizia que era porreiro.



E depois no caminho para casa, voltámo-nos a perder, mas lá chegámos ao nosso hostel.

11 Novembro, 2009 - Tivemos que acordar mais cedo, para fazer o check-out antes das 11h, e o que é certo, é que a folha do americano dizia que ele também saía no mesmo dia que nós, e nem sinal dele (o mais certo, é ele ter ido aos cabarets e olha, ficou por lá! ou provavelmente, estava enfiado numa valeta!). Imaginem qual foi o último monumento que fomos ver? O Shopping! (o último!! haha). Fomos almoçar ao KFC, e depois fomos até ao centro. Literalmente, o que fizemos no centro durante quase 1h, foi apreciar a vida dos cavalos que andam a transportar os turistas!



O tempo passou e voltámos para o aeroporto de Praga. O voo era às 18h e às 17h ainda ninguém sabia do Luis e da Nicollini (normal!). Começámos até a fazer apostas entre os 4, das horas a que eles iam chegar. Ganhou o Tiago que disse 17.18h (2min antes do check-in fechar!). Mais uma aventura, O Luis minou de tal maneira as mochilas que ao fazer o check-in, a mulher disse que eles tinham que pagar porque as mochilas eram muito grandes e não sei mais quê. O que é certo, é que o Luis lá deu a volta de tal maneira à situação que lá passaram as duas mochilas como sendo bagagem de mão.
Desta vez sem desvios na rota, chegámos ao fim de 1.40h ao aeroporto de 'Oslo' (Torp, Sandefjord).
Bem, sem aventuras nesta estadia no aeroporto de Oslo, ficámos lá a dormir, ou a tentar.



12 Novembro, 2009 - Fomos acordados pelo aspirador do aeroporto, que mais parecia um avião a aterrar ali ao nosso lado. O Tiago ainda foi pedir boleia para ir conhecer outra terriola, mas passados 5min ele estava de volta, a dizer que era impossível com aquele frio. O tempo foi passando, e nós tínhamos que arranjar alguma coisa para fazer: metemos uma garrafa de água que andava por lá perdida dentro da mochila do Luis, para detectar no raio-x e ele ser chamado para abrir a mala. A meio da tarde, procuramos a garrafa, e a garrafa de água já não estava na mochila do Luis. Pois, ele armou-se em fino e descobriu, e nós voltámos a meter outra garrafa lá para dentro. Na hora do check-in, a nossa cúmplice (a Nicollini) deve-lhe ter dito, e ele voltou a tirar a 2ª garrafa, e disse que a 1ª já estava na mochila do Tiago. Pronto, lá foi o rapaz chamado à parte para ir mostrar o que tinha na mala, e ele sem saber. Saiu de lá a garrafa de água que nós pusemos na mochila do Luis, e ele depois meteu na mochila do Tiago.
Levantámos... aterrámos... e voltámos para a nossa residência ao fim de 5 dias de viagem.

2 comentários:

  1. no meio disto tudo, não percebi qual foi a tua grande aventura! -.-

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  2. Foi a boleia, o ter q fazer 20km a pé, o ter q dormir na rua, na estação..acho q ja é o suficiente:)

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